sábado, 14 de fevereiro de 2009

1950

A pós-guerra trouxe para as pessoas um ambiente de festa, comemoração e consumismo. Tinham-se finalizado as privações e aberto uma nova porta para uma época de fartura.
Nesta época surgiram programas na televisão que, obrigavam as mulheres a serem umas boas donas-de-casa e mães.
Reinava o tempo livre, onde a tecnologia fornecia os fornos eléctricos e frigoríficos modernos.
Com o tempo desocupado, as mulheres ainda se podiam dedicar mais à família e à beleza.
O cinema, a música e a sociedade empenhavam-se em mostrar sensualidade, elegância, podendo dar-se conta desta situação em figuras como Marilyn Monroe, Brigitte Bardot e Elvis Presley, vestindo roupas de estilistas como Chanel e Christian Dior.
As colecções baseavam-se em casaquinhos justos, combinados com as saias amplas, fazendo grande referência à feminilidade absoluta.
Foi também nesta época que surgiu o salto agulha, o stilletto, abusando e dando origem a saltos cada vez mais altos.
As lingeries e as roupas de praia seguiram o mesmo estilo, de cuequinhas e fatos de banho.
Havia uma intenção em combinar roupas nos mesmos tons, criar uma silhueta curvilínea, destacando o busto, sendo criado por este motivo os soutiens com a forma de cone e ainda roupas com cintura fina, evidenciando a curva das ancas.
A indústria percebeu que os adolescentes eram um foco de consumo, sendo os jovens influenciados pelos estilos dos seus ídolos.
Reconhece-se que foi uma época de pressão visual e que atingiu a sua glória.

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