1970

Na década de 70, a principal intenção da moda era chocar as pessoas. Quanto mais estranha a combinação de roupas, melhor.

Os hippies, que já tinham surgido nos anos 60, revelavam agora um estilo recheado de motivos florais, orientais e com tons muito vivos.

O mundo encontrava-se num período de crises que eram motivos de revoltas. Esta instabilidade serviu de fonte de inspiração para alguns designers criarem novos estilos enquanto que outros se viraram novamente para os estilos da década de 20.

No final da década de 70 surgiu a "Era Disco", com cores, brilhos e formas ousados da vida, que continuaram a ser explorados pelos estilistas das décadas seguintes.

Em relação ao calçado, os sapatos plataforma voltaram à moda, sendo usados tanto por mulheres como por homens. Assim surgiu o estilo unisexo, com calções curtos, botas de diversos tamanho, saltos grossos e acessórios.

1960

O início dos anos 60 mantinha aquele espírito calmo da década anterior.
O leque de cores era suave, com tons pastel e neutras para os homens.
Mas, em poucos anos, tudo mudou.
As artes, a cultura e a literatura baseavam-se ainda em experiências, apostando na liberdade de expressão.
Algumas destas mudanças foram impulsionadas por Bob Dylan, os Beatles, Motown e Andy Warhol.
Foi nesta década que Mary Quant lançou a mini-saia, enquanto as figuras geométricas inspiradas na Pop-Art coloriam as roupas com todos os tons possíveis e imaginários.
Nesta época deu-se a corrida espacial e a Guerra Fria entre os Estados Unidos e União Soviética.
Estes acontecimentos reflectiram-se na moda e na cultura, com peças de roupa e objectos influenciados pelo futuro espacial.
Já na moda masculina, os homens deixaram os cabelos crescerem, usando novos fatos.
Os calçados também apostavam em modelos experimentais, como as botas longas e em materiais inovadores e sintéticos, como o vinil.
No fim da década, a t-shirt e as calças de ganga já eram inseparáveis, e as marcas como a Levi’s popularizavam.